sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

SIDECAR - DE ONDE VEM? PARA ONDE VAI?

O sidecar, surgiu por volta de 1910, sendo então um pequeno carrinho fixado a lateral da moto. A primeira menção a um sidecar foi feita em um desenho de George Moore em 7 de janeiro de 1903 publicado no jornal britânico “Motor Cycling”. Três semanas depois uma patente provisória foi concedida ao Sr. W. J. Graham da Graham Brothers, Enfield, Middlesex.


Durante a primeira e segunda guerra mundial, foi aperfeiçoado e teve sua utilização principal voltada ao uso militar.


E assim o sidecar foi sendo aprimorado e utilizado, seja como veículo para transporte de cargas ou passageiros.


Existe um campeonato mundial, além da categoria fazer parte do tradicional Isle of Man TT desde 1949.


E apesar de não ser um veículo que não agrade a todos eu vejo com bons olhos o seu uso no meio urbano. Já pensou em trocar o seu carro por uma moto com sidecar? Com a gasolina aumentando do jeito que está, o jeito é economizar.

É também foco de customizações. Algumas muito fodas como essa HD feita pela Abnormal Cycles.


E outras nem tanto.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

MOTO DO FILME #05 - MEN IN BLACK 3

O terceiro filme da série conta um pouco do passado dos personagens quando o agente J (Will Smith) volta no tempo para salvar seu parceiro, o agente K (Tommy Lee Jones / Josh Brolin - K jovem). Não vou entrar em detalhes do filme. O ponto aqui é a moto, que por sinal pertence ao inimigo, Boris "The Animal" (Jemaine Clement).


Vasculhei a internet e não achei nada sobre a moto, nenhuma especificação técnica sobre qual motor ou chassi foi utilizado. Aparentemente é um motor HD Twin Cam, o mesmo utilizado nas softails. Digo isso pelo som do motor, se estiver errado por favor me corrijam.

É um projeto muito conceitual e dificilmente alguém rodaria com uma moto dessas, não pela forma construtiva que é de uma chopper (garfo longo e entre-eixos maior), mas pela estática. Ela é bem feia diga-se de passagem.


Características:
-Chassi fabricado e balança alongada;
-Transmissão por corrente, por causa da balança;
-Escape JJ;
-Pneu traseiro de perfil fino e mais largo, mas não sei dizer que medida;
-Guidon ape.
No mais não houve nenhuma modificação mecânica ou estrutural aparente. Todo o resto é material com função de camuflar a moto fazendo parecer que ela veio do espaço.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LAMBARI-MG / DIA 3 - CAXAMBU

Caxambu fica há alguns quilômetros de Lambari e também faz parte do circuito das águas virtuosas. Saímos cedinho como de costume e por volta de 8:00 agente já tinha chegado.


Assim como Lambari o forte da cidade é o turismo; é até mais forte do que em Lambari pra falar a verdade. Todos os pontos turísticos são muito bem sinalizados, então não tive que perguntar nada pra ninguém. Nunca vi uma cidade com tantas placas (melhor sobrar do que faltar).

Fomos direto até o Teleférico que fica situado em frente a rodoviária e leva até o ponto mais alto da cidade mais de 1000 metros acima do nível do mar.



O valor da entrada é R$15,00 se não me engano, lá em cima tem uma lojinha com souvenires e uma lanchonete. Você pode ficar lá quanto tempo quiser e depois desce.

Chegamos na fila e tinha umas crianças acompanhadas pelos pais, ai a Paty me fala: “ah, se esses meninos ai vão eu também vou...” Beleza então! Eu fui na frente e em seguida a Paty, que já ficou toda dura no negócio, parecia um pedaço de pau. Coitadinha, ficou tonta a ponto de cair lá de cima. Nem sei como ela conseguiu tirar algumas fotos. Então se você já tem medo de altura: NÃO VÁ!



Lá de cima dá pra ver a cidade toda.



Deu pra ver até a shadow no estacionamento da rodoviária usando o macro da câmera.



Na hora de voltar a Paty ficou com receio de passar mal e decidiu não descer. Ainda bem que tem uma rua que dá acesso ao morro pela parte de trás. Então lá fui eu, desci pelo teleférico.



Peguei a moto, dei a volta no centro da cidade e peguei a rua que leva ao morro. Então se você se interessar em subir no morro e tiver medo de altura, vá pela rua.

Voltando ao centro, fomos convencidos pelo Sr. Zé e seu cavalo Rivelino a fazer um passeio de charrete pelo centro. Cobrou R$15,00 também, apesar de alguns Charreteiros cobrarem até mais que o dobro desse valor.



Depois do passeio de charrete fomos até o parque, que é muito maior que o de Lambari, possui 12 fontes, SPA, piscina de águas minerais, lago com pedalinhos, quadras esportivas. A entrada é R$15,00 mas lá aceita a carteira de estudante.




terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CERVEJA ALE ESCURA #01

Todo mundo já deve ter ouvido alguém dizer isso:
"ah minha mãe bebeu cerveja preta, por que ajudava na produção de leite"
Sinto em lhe dizer que isso não procede. Leia mais sobre o assunto aqui. Mesmo assim as cervejas escuras são uma boa fonte de vitaminas como qualquer outra cerveja de qualidade e desde que seja consumida com moderação.
As cervejas escuras são dividas pela família ou estilo e não pela cor. Abaixo você confere algumas que já bebi.

Guinness Special Export


Graduação Alcoólica: 8,00% vol
Tipo: Stout
Esta é a famosa Guinness belga, engarrafada especialmente para John martin S. A. A Guinness Special Export Stout é uma cerveja importada da Bélgica, muito escura, quase preta.
É uma cerveja muito gostosa, mas que não agrada a todos devido ao seu amargor mais elevado.

Xingu


Graduação Alcoólica: 4,60% vol
Tipo: Stout
Cerveja escura de corpo médio, sabor envolvente e espuma cremosa. Possui teor alcoólico médio e amargor mais elevado.
Apesar de ser vendida com uma Stout, apresenta uma graduação alcoólica bem abaixo da média. Pode agradar até quem não gosta do estilo.

Baden Baden Stout


Graduação Alcoólica: 6,50% vol
TIpo: Stout
Cerveja escura e densa, de alto teor alcoólico, levemente amarga, conhecida por seu consistente creme dourado e aroma extratostado.
Ganhou medalha de ouro na categoria Dry Stout no European Beer Star 2008, na Alemanha.

Insana Chocolate Porter


Graduação Alcoólica: 5,90% vol
Tipo: Porter
Produzida com maltes caramelos e escuros que fazem lembrar chocolate amargo e aroma de café.

Backer Brown


Graduação Alcoólica: 4,80% vol
Tipo: Brown
Produzida com maltes torrados, apresenta notas de chocolate.

Robinsons Old Tom Chocolate


Graduação Alcoólica: 6,00% vol
Tipo: Old Ale
Importada da Inglaterra, apresenta coloração marron chocolate e com creme persistente. É produzida com maltes de cevada e barras de chocolate.
Possui ótimo equilíbrio e boa drinkability

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

LAMBARI-MG / DIA 2 - PARQUE WENCESLAU BRAZ, CASSINO DO LAGO E ESTAÇÃO BAR

Saímos a tarde para conhecer mais um pouco da cidade. Fomos até o Parque Wenceslau Braz, que é muito utilizado por ciclistas, tanto turistas quanto nativos. Na entrada do parque tem um bicicletário, mas como fomos tarde já estava fechado. Uma curiosidade, que se eu não estivesse cursando engenharia passaria despercebido com certeza. Lá tem uma máquina muito antiga, que pra quem olha parece um trenzinho, mas na verdade é um compactador de pavimentos movido a vapor. Lógico que não funciona mais, e pra falar a verdade está até meio largado. Mesmo estando todo pintado apresenta muitos buracos provocados pela exposição ao tempo.


Mais algumas fotos do parque.



Como tudo lá no centro é muito perto, dá pra ir a pé em todos os locais. Do parque fomos até o Cassino, que está em reformas e será um museu.


O Cassino do Lago é uma obra prima do Engenheiro Américo Werneck, Prefeito e arrendatário da estância hidromineral de Águas Virtuosas no início do século XX. É um dos principais atrativos turísticos da cidade de Lambari e sua construção iniciou-se em 1909, com a inauguração em 24/04/1911. Foram importados da Europa: azulejos, ladrilhos, vasos sanitários e telhas. Sua decoração recebeu obras de arte chinesas e japonesas, além de quadros de Luis Teixeira que retratavam paisagens do Município. O Cassino do Lago compreende um conjunto arquitetônico eclético com características neoclássicas. O prédio passou por cinco reformas, sendo a última em 1998, que descaracterizou várias áreas internas, mas manteve a originalidade de sua fachada. Após essa última reforma, o prédio foi tombado municipalmente, no ano de 2000, e em 2002 teve seu tombamento reconhecido pelo IEPHA.


Ficamos observando o castelo até anoitecer e vimos essa árvore de LEDs que está no lago (devia ser por causa do Natal), mas estava bonito.


Pra fechar o dia procuramos um barzinho, que é bem famoso lá. O Estação Bar, então lá fomos nós. Fica muito perto da pousada também, deve ser uns 5 minutos andando.


O bar tem a mesma levada que o Dellano Rock Bar aqui de Ubá. Decoração legal, lugar pequeno e quente, fica muito cheio, demora um pouco pra ser atendido, mas tem rock tocando, cerveja gelada e caipirinha boa.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

LAMBARI-MG / DIA 2 - PARQUE ESTADUAL NOVA BADEN

Assim que saímos da Cachoeira do Roncador fomos até o parque do IEF. Fica aberto para visitação das 8:00 as 17:00 todos os dia inclusive feriados. Está situado a uns 10km do centro de Lambari. A entrada é R$5,00 (tem meia entrada, então não esqueça a carteirinha) e mais R$2,00 de estacionamento. Assim que você chega no estacionamento avista esse casarão.



Construído no século XIX é o centro de recepção dos visitantes. Lá dentro tem um pouco da história do local, que já foi uma fazenda.

Os guardas são super educados e te orientam sobre as trilhas que são: Trilha das Sete Quedas (900m), Trilha dos Palmitos (900m) e Trilha dos Troncos (1500m). E ainda tem esse mapa (não precisa dele, pois as trilhas são super limpas e bem sinalizadas):


Trilha das Sete Quedas


No meio da trilha e no final tem esses banquinhos, pra quem é um sedentário de mão cheia.


E finalmente, as sete quedas. A vazão do riacho estava muito pequena devido ao longo período de estiagem que tivemos.








Trilha dos Palmitos

Próximo do final da trilha das sete quedas tem uma bifurcação que leva para a trilha dos palmitos. Então foi só voltar um pouco.


Essa trilha também tem os banquinhos na metade do caminho. É a mesma coisa dos outros, por isso nem tirei foto. E para quem não conhece, essa palmeira ai é o palmito. Esse riacho é a água que vem das sete quedas.


Próximo do fim da trilha dos palmitos tem mais uma bifurcação que leva para o centro de visitantes ou para a trilha dos troncos. Como já estávamos com fome resolvemos deixar para a próxima e seguimos para o centro de visitantes e fomos embora. Chegamos no parque por volta de 11:30 e saímos pouco depois de 12:30, então dá pra fazer as três trilhas em um dia só.

Pretendo voltar lá e fazer a ultima trilha.