terça-feira, 31 de março de 2015

KTM DUKE

Um dia desses estava conversando com um amigo sobre a volta da KTM pro país, e seu posicionamento em relação às motos de baixa e média cilindrada, com o lançamento das Duke 200cc e 390cc.


Na expectativa inicial de ter um preço competitivo no mercado olhando o valor dela lá fora, com certeza seria uma ótima opção. Mas isso já caiu por terra mesmo antes do anúncio do valores reais, já que a 200 deve ficar com o preço entre os valores da CB300 e Ninjinha 300, e a 390 entre os valores da Ninjinha 300 e CB500F. Mesmo com a atual situação econômica do país, ainda vai ter gente pagando valores abusivos, mas vamos aguardar e quem sabe não tenhamos uma grata surpresa, pois se ela vier com um preço competitivo tem tudo pra vender muito.

Deixando a parte financeira de lado, a moto é muito bonita tem a mesma tecnologia e acabamento que suas irmãs maiores. Motor de 199,5cc, 6 marchas e refrigeração líquida, suspensão dianteira invertida e pró-link na traseira.

E pra quem não é muito fã das nakeds, olha só essa scrambler feita pela Studio Motor da Indonésia, onde a moto já é vendida.



quinta-feira, 26 de março de 2015

SOL PREMIUM

Já tem algum tempo que bebi a Sol pela primeira vez. É uma cerveja mais fraca, pra não dizer aguada, mas é bem refrescante e cai bem em um dia quente. Tem baixo teor alcoólico, pouca formação de espuma e lúpulo quase imperceptível.


Graduação Alcoólica: 4,30% vol
Tipo: Pilsen
Marca mexicana, mas que já é fabricada no Brasil tem um tempo.
O nome da cerveja está relacionado ao seu processo inicial de produção. A caldeira de cobre onde a cerveja era preparada ficava sob um telhado com um buraco - batizado de "La Apertura del Sol" (A Abertura do Sol), o qual permitia a passagem dos raios solares ao meio-dia. A luz, ao atravessar a fenda do telhado, dava início ao processo de fermentação de cerveja, surgindo daí o nome Sol.

Esta semana passei no mercado pra comprar umas cervejas, ai tinha algumas caixinhas de Sol na "promoção" e junto com a caixa vinha esse abridor.


Vou sortear o abridor com os leitores aqui do blog. Deixem os comentários com o nome e endereço de email, e se quiser escrever qualquer outra coisa pode também. Semana que vem falo quem ganhou, isso se alguém comentar.

segunda-feira, 23 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

YAMAHA XJR 1300

Apresentada no final do ano passado no Salão de Colônia - Intermot a nova XJR1300, vem seguindo a tendência Café Racer.

Assim como sua antecessora XJR1200 (que foi fabricada de 1995 até 1999, e posteriormente passou para 1300) ela não deve vir para as terras tupiniquins. Lançada somente para o mercado europeu, poucas unidades da 1200 e 1300 foram importadas para o país. Eu particularmente nunca vi nenhuma .


Além da versão normal, foi lançada a versão Racer, que recebeu semi-carenagem frontal em fibra de carbono, assim como nos pára-lamas e semiguidões.


Com motor DOHC refrigerado a ar de 1251cc, é capaz de gerar 97,7cv a 8000RPM e 11,1kgf.m de torque a 6000RPM. Suspensão dianteira com 130mm de curso e traseira com 120mm. Os freios são disco duplo de 298mm na dianteira e disco simples de 267mm na traseira. O modelo está disponível nas cores Power Blue, Matt Grey e Midnight Black.

A meu ver o modelo ficou bem acertado, possui bom acabamento, e pro mercado europeu tem um bom custo x benefício. Se viesse pro Brasil ficaria na casa dos R$40.000,00 ou mais, e ainda assim teria gente pagando de bom grado.


Outra coisa interessante foram os acessórios que a Yamaha disponibilizou de fábrica, para quem tiver interesse em fazer algumas modificações de "coxa". Eles vão de piscas de LED, alforges, slider e até essa ponteira da grife Akrapovic.

domingo, 15 de março de 2015

SHADOW 600 - REVISÃO

Se você esta pensando em adquirir uma Shadow, sugiro a leitura destes posts aqui e aqui. E caso você tenha comprado uma recentemente, pesquisou muito antes de comprar, leu várias informações no fórum Motos Custom, se não leu, vai lá. Tem muito cara que saca de Shadow e de outras custom também, eu aprendi muita coisa lá. Mas voltando ao foco, a Shadow é uma moto e tanto, tem um puta motor e mecânica confiável, mas se não tiver certos cuidados pode causar algumas dores de cabeça.

Faça uma revisão geral na moto, mesmo que o antigo dono fale que a moto está impecável e não tem nada pra fazer. Só se a moto for de alguém conhecido e você saiba qual o real cuidado ele tinha com ela, pode deixar uma geral para depois.

Deve-se verificar:

-Sistema de combustível: O sistema de alimentação de combustível da Shadow é uma das coisas que mais gera polêmica. Quem já pensou em adquirir a moto, com certeza já ouviu falar da bendita "bomba relógio" que ela tem, que provoca incêndios, mata milhões de pessoas hahaha.


Não é bem assim. O que acontece na maioria das vezes é que a pessoa compra a moto e não verifica nada. Como qualquer peça, a bomba também tem uma vida útil, que pode variar de 5 até uns 10 anos, dependendo do uso e cuidado que se tem com ela. No final da vida útil a bomba começa a apresentar um aquecimento fora do normal, e isso auxiliado a mangueiras ressecadas que nunca foram trocadas, filtro de combustível entupido, ai aparece um vazamento e kbum. Está feita a merda!

Nas motos que foram produzidas até 2002 (carburação dupla), a bomba tem certa importância. Depois de 2003 eles mudaram pra um carbura só e colocaram uma bomba de diafragma, se não me engano. Ai já não sei falar quais podem ser os efeitos. Mas no caso da Shadow com 2 carburas, a retirada da bomba, além de diminuir a autonomia, que já não é grande, pode deixar os cilindros encharcados o que pode provocar até uma trinca no cabeçote, pode provocar calço hidráulico também. Então eu acho que mesmo sendo uma opção polêmica e relativamente cara continuaria com a bomba, lógico que depois de trocar tudo que estivesse ruim.


-Acelerador e afogador: Ajustar se houver necessidade;

-Filtro de ar: Se não souber a procedência, troque. Tem muita gente que faz adaptações com o filtro de ar da Shadow. É filtro de Corsa, Bros, CG Titan e por ai vai. Mesmo tendo um custo relativamente maior, o filtro original é mais garantido. Vai que fica alguma abertura na adaptação, ou um pedaço do silicone que foi usado pra vedar o filtro cortado se solte e vá parar dentro do motor. Ai é mais uma merda pronta. Sei que vai ter gente que fez a adaptação e não teve problema nenhum e vai dizer que eu estou equivocado, mas essa é minha opinião.

Uma alternativa são os filtros laváveis da K&N, esse sim seria o final dos problemas. Troca de filtro nunca mais! Mas como nunca fiz essa troca e não conheço ninguém que tenha feito, não tenho como opinar.


-Velas de ignição: Trocar se houver necessidade. A Shadow utiliza as mesmas velas da CG Titan.

-Folga das válvulas: A verificação das folgas das válvulas tem certa importância, principalmente quando não se tem conhecimento de quem mexeu na moto antes. Eu mesmo cheguei a andar com a minha Shadow com as válvulas presas durante um tempo sem saber, isso por falta de conhecimento do primeiro "mexânico" que levei ela, que sequer conferiu as folgas (que estavam igual de CG) durante a primeira revisão que eu fiz. Depois de penar um pouco, levei em outro mecânico (Framir Motos - VRB) que manja muito de motos grandes. Ele sim acertou a moto!

-Óleo e filtro de óleo: Efetuar troca na revisão e periodicamente de acordo com quilometragem ou tempo que o óleo ficar no motor (na moral, cara que deixa a moto parada por mais de 6 meses tem que apanhar). O manual orienta a troca a cada 6000 km, mas eu troco o óleo a cada 3000 km e o filtro a cada 6000 km.


-Carburadores: Faça uma limpeza completa nos carburas. A equalização dos carburadores deve ser feita somente se a moto apresentar um consumo muito abaixo da media (alto consumo pode ter outras causas), caso contrário não mexa no que não precisa. Pode ser pior.

-Sistema de arrefecimento: Verifique as mangueiras, bomba, ventoinha e termostato. Se estiver tudo funcionando normalmente faça a troca do fluido na revisão e periodicamente de acordo com o manual.


-Kit transmissão: Trocar se estiver com desgaste excessivo.

-Sistema de freios: Verificar o disco para ver se não há empenos, sistema hidráulico do freio dianteiro e trocar o que estiver desgastado (óleo hidráulico, pastilhas e lona de freio). Ajuste do burrinho de freio se necessário.

-Sistema elétrico: Verificar se não ha nenhum fio quebrado ou rompido, fusíveis, lâmpadas, bateria, retificador de bateria. Por falar em bateria, a original da Shadow é comum (com ácido), o que requer um certo cuidado em relação a manutenção. Se estiver funcionando pode mantê-la, caso contrário aconselho a troca pela bateria de gel. A da XT660 serve perfeitamente, mas tem que ser instalada com os polos invertidos.

-Suspensão: Verifique se não existem folgas e vazamentos de óleo.


-Rodas: Verificar se não há empenos e fazer o balanceamento quando necessário.


Todo veículo necessita de manutenção, e mesmo após uma revisão completa podem aparecer novos problemas, não por negligência durante a revisão, mas por que a peça ou o que deu problema chegou no final da sua vida útil. Vou deixar aqui o manual de serviços, para quem quiser fazer o download.

quinta-feira, 12 de março de 2015

WEISSBIER

Já falei sobre cervejas de trigo do tipo Weizen e Dunkel. Quem não sabe o que é uma cerveja Weizen pode ver aqui.

Como qualquer outra cerveja, as do tipo Weizen devem ser servidas corretamente. Para isso existem alguns passos:
-Selecione um copo (tipo Weizenbier) que comporte todo o conteúdo da garrafa. As características da cerveja estão espalhadas pela garrafa, e isso deve ir ao copo de uma só vez.
-Com o copo bem inclinado, sirva lentamente a cerveja evitando que forme espuma, deixando aproximadamente dois dedos do líquido dentro da garrafa.
-Segure a garrafa pelo gargalo e rotacione o punho fazendo com que a garrafa gire. Isso irá lavar o fundo misturando a levedura que está depositada no fundo.
-Despeje o restante de uma só vez no copo, formando uma camada de dois a três dedos de espuma. A espuma tem função de proteger a cerveja evitando a oxidação e mantendo os aromas por mais tempo.

Algumas cervejas como a Baden Baden Weiss trazem no rótulo traseiro uma ilustração, para que mesmo quem não está familiarizado com o estilo possa ter uma boa experiência.


E por falar nela...

Baden Baden Weiss


Graduação Alcoólica: 5,20% vol
Tipo: Weizenbier
Cerveja não filtrada, de aparência turva. No fundo da garrafa fica sedimentado o fermento, que ao ser agitado mistura-se à cerveja, formando um creme.

Outra cerveja do tipo Weizen que muito me agrada é a St. Gallen


Graduação Alcoólica: 5,50% vol
Tipo: Weizenbier
Cerveja nacional fabricada no Rio de Janeiro. Além de toda a qualidade da cerveja, ela vem em uma garrafa igual de champagne, com rolha de cortiça. O difícil é um copo que caiba todo o volume da garrafa de 750ml.

segunda-feira, 9 de março de 2015

SHE RIDES A BIKE #04 - SPECIAL

O post de hoje é especial! Está meio atrasado na verdade, mas a intenção é o que vale.


Sem vocês, nós não estaríamos aqui para acelerar nossas motos. Parabéns!

sexta-feira, 6 de março de 2015

ENTREVISTA #01 - FOOS BEER

Hoje vou inaugurar um novo tópico aqui no blog: Entrevista!!

Nosso primeiro entrevistado é a cervejaria Foos Beer que pertence aos sócios Fernando e Samuel. O contato inicial que tive com a cerveja, foi uma garrafa que ganhei de um amigo meu. Era do tipo Weiss (Trigo), e me surpreendeu pela qualidade e equilíbrio. Além disso, o fato de ser fabricada em uma cidade bem próxima (Juiz de Fora), o que facilita a compra. Entrei em contato pela página do facebook para saber mais e acabou surgindo a ideia da entrevista.

Barbados - Há quanto tempo vocês trabalham fazendo cerveja?

Foos Beer - Começamos a fazer cerveja artesanal há dois anos.

Barbados - Como aprenderam a fazer cerveja?

Foos Beer - Começamos estudando em posts e reportagens, principalmente na internet. Depois fiz curso de produção de cerveja artesanal na Prosit Cerveja Artesanal em Petrópolis-RJ. Também estudamos nas apostilas e CD/DVD adquiridos na cervejando.com.



Barbados - Qual o significado do nome FOOS BEER?

Foos Beer - O nome surgiu das letras iniciais dos nomes dos fabricantes.

Barbados - Começou como hobbie ou sempre tiveram a intenção de montar um negócio?

Foos Beer - Começamos como hobbie, mas os amigos estavam gostando muito da cerveja. Começamos a ter demanda e resolvemos aumentar a produção.

Barbados - Hoje quais são os tipos de cerveja que vocês produzem? Possuem alguma preferência quanto a fermentação: Larger ou Ale?

Foos Beer - Hoje fazemos três tipos: Weiss, Pale Ale e Stout.
Nossa preferência é pelas ALE.


Barbados - Qual a sua produção mensal em litros?

Foos Beer - A produção está em 200 litros.

Barbados - Já criaram alguma receita nova?

Foos Beer - Criação propriamente dita não, mas nossas receitas foram todas alteradas para ficar dentro do padrão que desejamos e sem perder as características principais das cervejas.

Barbados - Nos últimos anos o mercado brasileiro teve um grande salto quanto ao consumo de cervejas artesanais. Como vocês enxergam esse crescimento e quais são os seus planos futuros para a cervejaria?

Foos Beer - Acreditamos que o consumidor brasileiro vem tendo a oportunidade de conhecer as cervejas artesanais, isto é "cervejas de verdade". Como essas cervejas estão sendo muito divulgadas, isto tem gerado curiosidade dos consumidores que estão ficando cada vez mais adeptos das cervejas artesanais e mudando seus hábitos quanto ao consumo de cerveja. Esta mudança de hábito é principalmente em função da ótima qualidade e variedade das cervejas artesanais produzidas no Brasil, principalmente pelos pequenos produtores (caseiro).
Pretendemos aumentar nossa produção e distribuição em 100% no ano de 2015. Para em 2016 montarmos uma micro cervejaria sem alterar o estilo e receita da cerveja que hoje produzimos.

Gostaria de agradecer a Foos Beer pela atenção que me foi dada. Não recebi nenhum valor pela entrevista e nem tenho essa intenção. O foco aqui é disseminar o consumo de cervejas artesanais e estimular pessoas que tenham vontade de produzir a sua própria cerveja. Mais pra frente devo experimentar a Pale Ale e a Stout da Foos Beer e fazer um post sobre elas.

domingo, 1 de março de 2015

VAI COMPRAR UMA MOTO USADA? OPS, UMA SHADOW? #02

Continuando o último post sobre a compra de uma moto (Shadow) usada, seguem as dicas sobre o que se deve verificar antes da compra.

Peculiaridades

- Ventoinha do radiador: Faça o teste desconectando o fio do termostato (cebolinha) do radiador e com a moto desligada mas com a chave de ignição em ON encoste o fio na carcaça do termostato. Se a ventoinha armar, está ok. Se não, o problema pode estar na parte elétrica.




- Radiador: Veja se está em perfeitas condições e se não há vazamentos. Deixe a moto aquecer até armar a ventoinha (se não armar com o aumento de temperatura e ela funcionou normalmente no teste, o problema pode ser o termostato). Coloque a mão próxima ao radiador pela parte de fora dele; se ele estiver aquecido é sinal que o sistema de arrefecimento está funcionando bem. Caso contrário, pode ser problema de entupimento nas mangueiras ou falta de fluido.



A verificação do nível de fluido deve ser feita com a moto na temperatura normal de trabalho e na posição vertical. O ideal é entre a marca superior e inferior. Se estiver acima não tem problema, pois o reservatório de expansão elimina todo o excesso por um ladrão, e se estiver abaixo deve ser completado.



- Bomba d'água: Fica do lado esquerdo do motor na parte de baixo. Leve um paninho para limpar em volta da bomba retirando qualquer excesso de óleo e veja se não há nenhum vazamento aparente. O fluido normalmente é esverdeado.



Outra coisa que eu pensava que poderia me ajudar é levando um mecânico pra olhar a moto. Se for aquele mecânico seu amigo que está acostumado a mexer em CG, ele pode até ir junto, mas não espere muita coisa. Se quer levar alguém com um conhecimento mais técnico e prático, procure alguém que realmente entenda da moto, mesmo que você não o conheça. Procure indicações e leve um cara profissa. A Shadow é uma senhora moto, mas necessita de cuidados.
Todas essas medidas podem ser feitas facilmente, vão demorar no máximo 1 hora, e vão lhe ajudar definir se a moto em questão realmente vale a pena. E tente evitar toda a empolgação e ser bem criterioso.

Agora, itens como óleo, filtro de óleo e filtro de ar não tem como saber a real situação somente com uma inspeção visual, então, se você comprou a moto leve para a revisão e faça a verificação desses itens e de todo o resto da moto. Mas vou deixar o assunto da revisão para outro post.