terça-feira, 6 de outubro de 2015

DORES DO TURVO-MG / DAY OFF

No último fim de semana aproveitei a folga pra dar mais um rolê. Fomos por um caminho já conhecido, mas com o intuito de ver o comportamento da Ténéré em um trecho de terra mais longo e fazer um comparativo final com a Shadow, afinal a última vez que estive por essas bandas foi com ela. Lógico que essa comparação é só o meu ponto de vista com relação ao uso das duas motos, já que são modelos e pegadas totalmente diferentes. Você pode ver um apanhado geral que fiz sobre as duas aqui.

O percurso foi um pouco diferente, já que o foco era fazer o trecho de estrada de terra que liga os municípios de Dores do Turvo e Silveirânia, então não fizemos nenhum retorno como da última vez.


Desta vez não fui sozinho. Chamei o brother Diego (que tá meio paradão, mas depois dessa vai rodar com agente direto, eu tenho certeza) pra ir na sua CBX Strada (moto guerreira, que aguenta bem o regaço).


Eu filmei boa parte do percurso mas ainda não deu tempo de editar o vídeo, então vou ficar devendo por enquanto. Assim que estiver pronto eu posto por aqui.

Em relação ao comportamento da Ténéré na terra, não tem nem o que dizer. É onde ela se sente mais à vontade. Passa maior segurança ao entrar em curvas, apesar de sair de traseira com certa facilidade. Com a Shadow que tem uma pegada mais "on" era necessário ficar mais atento com qualquer coisa que pudesse me fazer perder o controle da direção. Em contrapartida a Shadow é ótima em rodovias bem pavimentadas, não que a Ténéré não seja, mas isso todo mundo sabe só olhar para as duas motos.

Outro ponto positivo é o conjunto de suspensão mais longo, que dá um conforto muito maior nesse tipo de terreno. Não fiquei com nenhuma dor de coluna no dia seguinte. A Shadow e as custom em geral tem a suspensão mais curta, o que provoca algumas socadas nos rins e isso não é muito agradável.

Os pneus que uso são o Enduro 3 Sahara da Metzeler. Com vocação mais "off", esse pneu proporciona um ótimo grip em estradas de chão (com pedras soltas, areia e o que tiver na frente), o que facilitou a decida de trechos mais íngrimes e consequentemente permitiu que andasse em uma velocidade mais alta do que com a Shadow.

Um ponto negativo (que já é de conhecimento de todos os donos de Ténéré) é o banco duro. Depois de uma hora na moto, a bunda já está dormente e não há nada que você faça que melhore isso. O banco erê que tinha na Shadow podia até ser feio, mas era igual um colchão de tão confortável.

Agora falta fazer o teste na lama. Com esse tempo seco peguei poucas chuvas com a Ténéré, mas tudo indica que ela vai se sair bem.

E como disse anteriormente, as duas motos tem pegadas totalmente diferentes com vantagens e desvantagens como qualquer moto e essa comparação está mais relacionada com o tipo de uso que eu tenho com as minhas motos. E nesse caso eu vejo mais pontos positivos na Ténéré, principalmente se levar em consideração a versatilidade dela e apesar do meu apreço pelas custom, se eu fosse pegar uma moto maior hoje com certeza seria uma big trail. Mas quem sabe apareça a oportunidade (num futuro próximo) de deixar uma custom com uma pegada mais off (scrambler), tipo essa aqui.


E vocês o que acham?

2 comentários:

  1. Eu concordo comm vc, eu tenho uma shadow e amo o estilo custom, mas como pro uso que vc faz, que é na maioria em piso irregular e estradas de terra, realmente é inviável ter uma custom baixinha.
    Já a scrambler é o melhor dos dois mundos, eu acho bem foda o estilo, e deve ir bem na off-road.

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  2. Ando muito em asfalto também, mas a moto trail tem se mostrado mais versátil para mim. Não que a Shadow não aguente rodar na terra (pelo contrário, ela aguenta bem), mas você fica com certo receio de tomar um capote, haha

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