sexta-feira, 29 de abril de 2016

ENTREVISTA #07 - PILOTO LEANDRO MELLO

Quando eu chego para os meus amigos e falo que bati um papo com o Leandro Mello, alguns pensam que é até piada, mas não é. Realmente conversei com ele através de mensagens e é um cara super gente boa e atencioso. Quando eu ia imaginar que ia mandar umas perguntas e ele iria responder? Já era fã do trabalho dele e agora sou mais ainda. Valeu demais!


Barbados - Não tem como bater um papo com você e não falar de moto. É a mesma coisa que conversar com o Pelé e não falar de futebol. Além do motociclismo, tem algum outro esporte que você pratica ou acompanha?

Leandro Mello - Acompanhar mesmo é o motociclismo, vejo muito pouco TV. Adoro esporte, fazia maratona, joguei vólei por muito tempo em times, hoje jogo tênis e meu hobby é pedalar porem adoro estar de bike em trilhas.

Barbados - Qual o seu maior ídolo no esporte e porque?

Leandro Mello - Tenho dois, Ayrton Senna e Rossi! Meu pai foi piloto de carro, por isso quando pequeno seus amigos também pilotos se reunião sempre para assistir corridas. Era o melhor do meu final de semana, me lembro o quanto chorei quando ele morreu, parecia que tinha perdido um parente muito próximo.
O Valentino tive a oportunidade de pilotar duas vezes juntos e estar mais quatro vezes com ele. Foi minha inspiração para fotos na revista e é ate hoje, temos a mesma idade e quando acho que devo parar por estar ficando velho o Vale me mostra que podemos ir alem!

Barbados-Hoje você trabalha como jornalista e piloto de testes, além de ministrar cursos de pilotagem. Nessa correria toda, enjoa de andar de moto ou como está sempre pilotando algo novo não tem como ficar chato?

Leandro Mello - Não enjoou nunca. As vezes piloto por duas semanas quase todo dia, chego em casa exausto mesmo, com dores no corpo e na mão. Dai no dia seguinte minha esposa me pega de manha colocando minha moto de cross na caminhonete e não entende. Eu falo que estava cansado de andar de moto a trabalho e que preciso dela para relaxar, só eu, a moto e a pista. Se eu puder ando de moto todos os dias!


Barbados-Uma coisa que eu falo muito aqui no blog é sobre cervejas artesanais e especiais. Um mercado de cresceu muito nos últimos anos e ainda tem muito pra crescer. Você conhece alguma ou já experimentou?

Leandro Mello - O problema do atleta aposentado é o quanto gosta de churrasco e cerveja. É uma bebida que aprecio bastante. Sempre que viajo mundo a fora experimento cervejas locais e artesanais!

Barbados-Pra finalizar, você pode falar qual foi a melhor moto que você já pilotou e porque? Independente de marca, modelo ou cilindrada. Aquela que entregou mais diversão!

Leandro Mello - Colocar uma moto e difícil, pois cada categoria tem uma que pode se destacar bastante. Motos que me marcaram foram a DT180 1984, a RD350 1986, Zx7 1991, R1 1998, GSX-R 1000 2001 e H2R!

terça-feira, 26 de abril de 2016

WHAT THE FUCK? #34

Ainda sobre algumas páginas que sigo, a do Road Captain sempre tem postagens legais. Dou uma passada lá sempre que quero dar uma boa risada.

sábado, 23 de abril de 2016

BRAHMA EXTRA

Recentemente experimentei os três rótulos da Brahma, que foram lançados para competir no mercado de cervejas especiais.

Lager


Graduação Alcoólica: 5,50% vol
Tipo: Pilsen
Cerveja de cor clara, dourada e translucida. Amargor e aroma suaves, creme branco de baixa duração, carbonatação baixa, mas cumpre o que promete dentro do preço praticado.

Red Lager


Graduação Alcoólica: 5,20% vol
Tipo: Amber Lager
De coloração avermelhada, translucida, espuma de baixa formação e duração. Aroma de maltes torrados e caramelo com sabor levemente adocicado. No final das contas é uma breja sem personalidade.

Weiss


Graduação Alcoólica: 4,90% vol
Tipo: Wizen
Cerveja de cor amarelo escuro e levemente opaco. Espuma de média formação e duração, no aroma poucas características que remetem a uma cerveja de trigo tradicional. O sabor também deixa a desejar se comparado a outras cervejas, mas é possível perceber um pouco de trigo e cravo.

As três são boas opções para quem quer experimentar algo diferente, principalmente se você nunca bebeu nenhuma outra cerveja especial e está cansado de tomar cerveja de milho. Sem fazer comparações aos respectivos estilos são boas cervejas, isso sem falar no preço que é bem mais em conta.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

MOTO DO FILME #10 - 21 DAYS UNDER THE SKY

Este filme/documentário está disponível na Netflix e com pré-venda em DVD, Blue Ray e no iTunes. A história é aquela de sempre, alguns amigos pegam suas motos e decidem cruzar o país. E isso é muito foda! Todo mundo que gosta de motos, anda de moto e curte todo esse universo se ainda não fez algo do tipo, já sonhou com isso. Você, a moto, seus companheiros e a estrada somente. Lógico que nesse caso, havia toda uma equipe de filmagem para capturar todos os momentos, mas que de modo algum interferiu na curtição dos caras. A fotografia e trilha sonora são fantásticas, então vale muito a pena assistir.


A jornada tem início em São Francisco com destino ao Brooklyn com o desafio de percorrer mais de 6000km em 21 dias. Todos eles são bem engajados com a kustom kulture e as motos são bem legais, apesar de quebrarem diversas vezes durante o percurso, mas isso é absolutamente aceitável quando se atravessa um país em motos com no mínimo 40 anos de uso.

Essas são as motos e os detalhes que mais me chamaram a atenção. Se alguém ver alguma coisa que eu deixei passar me avise nos comentários.

Josh Kurpius é um dos caras, trabalha com fotografia e é muito respeitado no meio. Sobre sua relação com a moto ele diz o seguinte "... eu tinha terminado a faculdade, me casado e já estava separado quando essa coisa da moto veio. Na época comprei essa Ironhead Sportster 1977. Não era muita coisa, mas era o que eu podia comprar. Eram apenas alguns pedaços e eu fui montando ela do meu jeito, tudo sozinho. Nunca tinha trabalhado com torno, solda ou laminação. Mas se eu ia andar, queria fazer tudo sozinho para que se um dia ela quebrasse eu saberia consertar."

E olha como ficou irada a moto dele.


Como ele mesmo fala a moto é uma Ironhead 1977 e as modificações visíveis são:
-Traseira hardtail (rabo duro);
-Dianteira springer alongada com perfil quadrado;
-Freio traseiro a tambor foi mantido e o dianteiro removido;
-Rodas raiadas e pneus radiais (a roda dianteira é bem pequena, talvez menor que 18");
-Guidon rabbit, tanque peanut, banco e sissy bar handmade;
-Escape curto serrado;

Troy Critchlow é um cara que trabalha com customização. Em um dos trechos do filme ele diz "Eu não sei o que me atrai na sensação de dirigir essa moto, mas tem uma potência que dá uma sensação boa. Não é nem a velocidade que você vai. Pode estar dirigindo a 120km/h, mas a sensação que o motor dá, parece... é indescritível a sensação. Você está meio que ronronando pela estrada. E dá para sentir o motor trabalhando. Dá para ouvir os tuchos, tipo, batendo abaixo de você. Toda sensação é boa. Você parece que está conectado a isso."
Compartilho do mesmo sentimento que ele. Quando você está na moto, parece que ocorre uma união, você e a moto são um só.


A moto é uma Shovelhead 1967, "sempre quis ter, porque é o ano que nasci", ele fala.

Dentre as quatro, é a que tem menos modificações:
-Traseira hardtail (rabo duro);
-Dianteira telescópico, mas com angulação modificada deixando com uma pegada mais chopper;
-Freio traseiro removido e duplo disco na dianteira;
-Rodas de liga e pneus radiais;
-Guidon chumps;
-Banco e sissy bar handmade;
-Escape 2x1;
-Câmbio suicida.

Ryan Grossman também é outro que trabalha com customização. Sabe aquela knucklehead do J.T. que o Jax pilota no ultimo episódio de Sons? Então, foi esse cara que reformou.


Essa Knucklehead eu não sei o ano. Não foi dito no filme e eu não tenho tanto conhecimento assim para apenas olhar o motor e saber o ano. Modificações:
-Traseira hardtail (rabo duro);
-Dianteira springer alongada;
-Freio traseiro a tambor foi mantido e o dianteiro removido;
-Rodas raiadas e pneus radiais (a roda dianteira também é bem pequena);
-Guidon, banco e sissy bar handmade;
-Escape fish tail longo;
-Câmbio suicida;
-Primaria aberta.

O último é Gentry Dayton. Não achei nenhum site ou rede social dele, mas ele é um cara que vive a cultura biker e tem uma loja de roupas e acessórios no Brooklyn.


A moto é uma Panhead 1949, e a customização foi feita pela Keino Cycles:
-Traseira hardtail (rabo duro);
-Dianteira telescópico, mas com angulação modificada deixando com uma pegada mais chopper;
-Guidon chumps;
-Tanque tipo gota, banco e sissy bar handmade;
-Escape fish tail;
-Câmbio suicida.

Ainda sobre o filme, durante a viagem eles se encontram com Tom Fugle. O cara é um dos pioneiros quando o assunto é customização e fabricação de choppers. Além de fazer motos fodas, ele é também amigo pessoal do David Mann e pelo que é contado, uma das fontes inspiradoras de Mann.


Ele é também o fundador do El Forastero MC. Um moto clube 1% muito respeitado por lá e é muito interessante em ver como é isso lá. Os caras tem uma admiração enorme por ele, que por sua vez aparenta ser muito simples e não ter nem noção daquilo que representa como símbolo de uma geração. Então, mais uma vez eu digo: ASSISTAM!

sábado, 16 de abril de 2016

CAPACETE BELL ADVENTURE

Capacete é um negócio complicado. Até encontrar um modelo que sirva bem, que te dê segurança e não lhe custe um rim, você vai demorar um pouco. Rodei com um capacete old shcool por um bom tempo.


Me atendia muito bem, exceto em dias de chuva pois molhava o rosto quase todo. Fora isso era só alegria, mas sempre que eu ia fazer alguma viagem mais longa me sentia um pouco inseguro. Então resolvi vender e comprar um capacete fechado.

Escolhi o modelo MX-9 da Bell. Fiz a compra pela internet na Competizione Moto Racing e o atendimento deles é ótimo. Tiram todas as dúvidas e te indicam o tamanho ideal já que ele tem numeração no padrão americano, no meu caso foi L (large) e como digo sempre, não ganhei nada para falar da loja, só estou comentando sobre o bom atendimento.

Voltando ao capacete que tem um design mais off, mas pode ser usado perfeitamente dentro da cidade pois possui viseira integrada.


O casco é feito em policarbonato, mas é mais pesado do que o capacete aberto. Pesa 1620g, cerca de 400g a mais que o outro. Outro ponto que deve ser comentado é a certificação, por ser um produto importado ele possui certificação DOT que é o órgão responsável pela qualidade dos capacetes fabricados nos EUA. A forração é toda removível, lavável e antibactérias, o que evita odores indesejados e a cinta jugular é com anel tipo D.


Em três semanas de uso diário já deu pra perceber alguns pontos positivos e negativos.

Vou começar pelos negativos:

-Peso: Achei ele um pouco pesado, não sei se é pelo fato de estar acostumado a um modelo mais leve ou se realmente é pesado. Vamos ver se me acostumo.
-Ruido: Por ser todo fechado, pensei que o nível de ruido interno seria bem menor. Lógico que se comparado ao ruido do capacete aberto já dá uma grande diferença, mas achei que fosse menor.
-Cinta jugular: Apesar de o anel D ser mais seguro, ele não é tão prático quanto um encaixe rápido. Dá pra se acostumar a colocar e tirá-lo, mas demora um pouco.

Agora os pontos positivos:

-Ajuste: O capacete serviu perfeitamente e da maneira correta. Está justo e confortável, apesar de ainda estar me acostumando. Pelo menos ele não fica balançando.
-Entradas de ar: Não acreditava que fizesse diferença, mas faz. O interior realmente fica ventilado, reduzindo o calor e consequentemente a transpiração. No outro capacete eu chegava a deixar a forração toda encharcada de tanto suor.
-Pala: Além de conferir um design agressivo, ajuda a bloquear os raios solares.
-Acabamento: Não posso deixar de falar da qualidade dos materiais e do acabamento. Não tem uma linha solta.

Ainda não andei na chuva com ele para ver como vai se comportar, mas acredito que vai ter uma boa resposta. Assim que pegar uma chuva faço um update aqui.

Update 28/04/16

Peguei uma chuva de intensidade média. O capacete se portou super bem. não apresentou nenhuma entrada de água nem embaçou a viseira, então acredito que não terei problemas.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

MANUAL DE SERVIÇOS TÉNÉRÉ 250

Tem uma coisa que o Filipe do Road Garage fala sobre o mundo das duas rodas que eu concordo plenamente.

"...a estrada deve ser o lugar nativo, e a garagem apenas seu local de repouso e conserto. O motociclista deve saber consertar a sua própria máquina, pois a estrada pode cobrá-lo."

Apesar de ainda não ter condições de fazer a manutenção sozinho, seja por falta de conhecimento ou ferramental, eu gosto de fazer o máximo que posso e sempre aprender algo novo. Coisas do dia a dia como troca de óleo e filtro ou limpeza do filtro de ar são mais fáceis e não demandam tanto conhecimento e/ou ferramentas.
Agora, quando o assunto é a troca das juntas do motor por exemplo, já é necessário estar melhor preparado. Em casos como esse gosto de dar uma boa lida no manual de serviços da moto. Mesmo que nunca tenha desamontado um motor, você consegue ver dados técnicos, conversar com o mecânico e deixar ele ciente de que te enrolar vai ser difícil. Então vou deixar aqui o manual da Ténéré que pode ajudar bastante.

terça-feira, 12 de abril de 2016

AINDA SOBRE O CURSO E O LAPA CAFÉ

Como disse anteriormente, o curso foi muito proveitoso (você pode ver mais aqui e aqui) e o Lapa Café é o lugar ideal para isso. Aberto em 2009, o bar começou enfrentando alguns problemas com as grandes cervejarias para entregar os produtos. Depois de várias desculpas, como perdemos sua documentação e o motoboy foi assaltado (essa última nem dá pra considerar como desculpa) o Júnior tomou a decisão: Não vou vender nenhuma cerveja de massa, vendo todo tipo de cerveja do mundo, mas não vendo Ambev, fala em meio a risos.


E ele ainda completa: Depois de tantas ligações e o pessoal não me atender bem, teve um dia que cheguei em casa estressado com aquilo, comecei a pesquisar e descobri as cervejas especiais. Nesse mesmo dia descobri que estava acontecendo um encontro cervejeiro em São Paulo. Comprei uma passagem e no dia seguinte eu estava indo pro aeroporto. Como não tinha credencial, coloquei um terno, peguei uma maleta tipo 007 e passei pela segurança como se fosse um dos expositores. Funcionou! E lá estava eu, conversando com visitantes, expositores, experimentando novas cervejas. Depois disso o bar se transformou no que é hoje.
Além disso, vamos atrás de quem produz. Quando faço alguma viagem e conheço uma nova cervejaria, compro e trago para vender aqui. Então sempre temos novidades em primeira mão.

Além de ter uma grande variedade de rótulos, o Lapa café também tem sua própria cerveja. São três rótulos: Da Lapa (Pilsen), Da Glória (Weiss) e Do Catete (Stout). As cervejas são feitas pela Mistura Clássica e a produção mensal está em torno de 2500 litros para cada rótulo.

E é lógico que não poderíamos deixar de experimentar pelo menos um desses rótulos. O brother Diego que escolheu essa!

Do Catete


Graduação Alcoólica: 7,00% vol
Tipo: Stout
Bem encorpada, amargor equilibrado e notas no sabor e no aroma de café e malte tostado. Boa carbonatação e creme duradouro. Deve ser muito boa quando degustada com um chocolate.

E ainda deu tempo de experimentar uma cerveja da Ambev. Uai, mas o Júnior não disse que nunca venderia Ambev? É, mas isso foi antes de comprarem a Colorado no ano passado.

Colorado Indica


Graduação Alcoólica: 7,00% vol
Tipo: IPA
Feita com rapadura, essa cerveja de coloração âmbar tem um amargor bem característico (principalmente pelas doses extras de lúpulo) mas que fica bem equilibrado com a rapadura deixando ela menos amarga que outras cervejas do estilo. Boa carbonatação, creme de cor bege e duradouro, aroma cítrico e herbal.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

CURSO DE CERVEJA ARTESANAL #02

Na primeira parte das postagens sobre o curso de cerveja artesanal eu disse que havíamos degustado algumas cervejas e que posteriormente comentaria um pouco sobre cada uma delas.

A primeira foi uma cerveja inglesa.

Spitfire Premium Kentish Ale


Graduação Alcoólica: 4,20% vol
Tipo: English Pale Ale
Cerveja de coloração marrom escuro, creme duradouro, boa carbonatação, amargor balanceado, aroma floral e final frutado, que conferem a essa Bitter boa drinkability.

Depois foi a vez de uma alemã.

Paulaner Weissbier Kristallklar


Graduação Alcoólica: 5,20% vol
Tipo: Weizen
Versão filtrada da Paulaner Hefe-Weissbier, essa cerveja tem sabor marcante de malte de trigo, boa carbonatação e creme duradouro, refrescante e cristalina (devido à filtragem). Mesmo apresentando uma característica visual diferente das cervejas de trigo tradicionais (ausência da turbidez), ela não perde nada em sabor e mantém os aromas frutados e baixa acidez característicos do estilo.

Leffe Brow


Graduação Alcoólica: 6,50% vol
Tipo: Belgian Dubbel
Escura, encorpada, creme marrom claro e duradouro, boa carbonatação. No sabor apresenta notas de baunilha e cravo da índia com o amargor muito equilibrado, já o aroma é frutado e doce.

Além desses três ótimos rótulos, foi servido em várias rodadas o chopp da Three Monkeys, cervejaria do Rio. Os fundadores fizeram o curso com o Pedro, em pouco tempo abriram o negócio e hoje são parceiros do curso.

Three Monkeys Golden Ale

Essa eu esqueci de tirar foto 

Graduação Alcoólica: 7,50% vol
Tipo: Belgian Blondie Ale
Cerveja dourada e translúcida, espuma de pouca duração e média carbonatação. No sabor tem o início adocicado e final mais amargo. Cerveja refrescante e com boa drinkability.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

WHAT THE FUCK? #33

Já viu a página The Rusty Clutch? Foi lá que eu vi essa "belezura".
E faço dele as minhas palavras: Quem fez isso deve ter um ódio mortal da Shadow 600. É um cruza de street com custom que deu muito ruim.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

CURSO DE CERVEJA ARTESANAL #01

No último post deu pra ter uma ideia de como foi o curso ministrado pelo Pedro. Hoje vou contar um pouco mais dessa experiência.

Desde a descoberta das cervejas especiais, sempre estive procurando aprender mais sobre esse universo, os estilos de cerveja e os processos de fabricação. Isso já deve ter uns três anos e nesse tempo a vontade de produzir minha própria cerveja só fez aumentar. Entre livros, vídeos e entrevistas sobre o assunto, fui me aprofundando, mas sempre ficava aquele receio de pegar pra fazer sozinho e dar merda. Foi ai que comecei a procurar por cursos, o que ao meu ver me daria outra visão do processo e me deixaria mais preparado para fazer minha primeira brassagem. Depois de pesquisar bastante, optei por fazer o curso com o Pedro no Lapa Café, não só pelo que ouvi a respeito mas pela data no final de fevereiro, que seria mais tranquilo em relação às provas da faculdade. Com o curso, local e data definidos chamei meu brother Diego para me acompanhar e ele topou na hora. E lá fomos nós, dois mineiros perdidos no Rio!!!

O Lapa Café, local escolhido para o curso fica na lapa (obvio), região mais boêmia do Rio. Uma curiosidade sobre o casarão de 1902, é que Machado de Assis chegou a residir ali durante um tempo. Segundo o Júnior, um dos sócios do bar, inicialmente a ideia era montar uma oficina de Land Rover, que acabou se tornando bar. Hoje eles contam com mais de 650 rótulos de cervejas do Brasil e do mundo.

Chegamos um pouco cedo, e tivemos que esperar o bar abrir. Assim que os primeiros funcionários chegaram, entramos e nos sentimos em casa. Também, quem não gostaria de ter uma sala como essa?



Esperamos um pouco e o pessoal foi chegando e por volta das dez e meia foi dado início ao curso. Após uma breve introdução sobre a história da cerveja, curiosidades e seus principais ingredientes, foi iniciada a brassagem. O estilo, escolhido através de votação na semana anterior ao curso foi uma IPA.


Conforme a produção ia andando todos os participantes (que quiseram) puderam ajudar em alguma etapa. Como eu no processo de clarificação.


Durante o curso fizemos a degustação de três cervejas, das escolas inglesa, alemã e belga respectivamente. Além dessas foi servido durante todo o curso o chopp da cervejaria carioca Three Monkeys, que é um dos patrocinadores do curso. Vou deixar o review de todas as cervejas para o próximo post.

Enfim, o curso foi realmente muito proveitoso e a troca de ideias não só com o Pedro, mas com todos os colegas que participaram fez com que a experiência fosse ainda melhor.


Gostaria de deixar meu agradecimento ao Pedro e a Kate que ministraram o curso, a todos os funcionários do Lapa Café pelo ótimo atendimento e a todos que participaram. Espero muito em breve estar fazendo minha primeira brassagem e assim poder compartilhar com todos vocês não só os resultados, mas também o aprendizado.